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Por Rebeca Siqueira 26 fev., 2024
Covid ainda mata no Brasil - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil FolhaPE Apesar da melhora do cenário epidemiológico, com uma média semanal de mortes 100 vezes menor da registrada nos piores momentos da pandemia, a Covid-19 ainda causa 10,8 vezes mais mortes no Brasil do que a dengue, mostram dados do Ministério da Saúde. Segundo o monitoramento de 2024 até a sétima semana epidemiológica, que terminou no dia 17 de fevereiro, foram 122 óbitos confirmados para a dengue no período, e outros 456 em investigação. Já para a Covid-19, foram 1.325 vítimas fatais. — As duas são doenças importantes, mas os impactos na saúde e os mecanismos de controle são muito diferentes. A Covid tem um impacto em perdas de vidas muito maior, a letalidade é superior. Mas a dengue enche mais os prontos-socorros porque ela é mais sintomática. São doenças bastante distintas — diz André Ribas Freitas, professor de Epidemiologia da Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic, de Campinas e doutor em Epidemiologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ainda assim, o cenário do coronavírus não é o mesmo de alarme como em outros momentos da pandemia – a Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, deu fim à Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) pela doença em maio do ano passado. Com a combinação da maior campanha de vacinação já realizada no planeta, que até agora chegou a mais de 13,5 bilhões de doses administradas e a 70,6% da população global com ao menos a primeira aplicação, segundo dados do Our World in Data, da Universidade de Oxford, a mortalidade caiu drasticamente. No Brasil, hoje são em média 192 mortes por Covid-19 a cada 7 dias, com base nos dados das últimas quatro semanas epidemiológicas. No mesmo período do ano passado, esse número era 448, 57% mais alto. Já na pior época da pandemia, em abril de 2021, quando a imunização avançava a passos lentos no país, o Brasil chegou a registrar uma média de 19.731 óbitos a cada semana – mais de 100 vezes acima da taxa atual. Para evitar uma onda de casos graves, porém, é importante a manutenção de medidas, como estar em dia com o esquema vacinal. Segundo o painel de imunização do Ministério da Saúde, apenas 19,7% da população elegível recebeu a dose bivalente da vacina, atualizada para a variante Ômicron e disponível nos postos de saúde. — Temos que nos preocupar com a Covid e agir atualizando a situação vacinal, especialmente grupos de risco para Covid grave, idosos, crianças, gestantes, imunossuprimidos, que também devem considerar o uso de máscara em ambientes fechados e com muita gente. Em caso de sintomas respiratórios, é importante testar para Covid e usar máscara por, no mínimo, 7 dias, independentemente da causa do quadro respiratório — diz a professora de Infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Raquel Stucchi. Dengue bate recordes Embora a situação da Covid-19 tenha melhorado em relação aos últimos anos, a da dengue bate recordes que preocupam autoridades de saúde. Isso porque já são mais de 740 mil casos neste ano, o que representa, em menos de dois meses, quase metade de todos os diagnósticos registrados em 2023 (1.658.816). Além disso, ultrapassa por completo anos como os de 2021, 2018 e 2017. Segundo projeções da pasta da Saúde, o país deve bater 4,2 milhões de infecções até o fim do ano, o que ultrapassará em 149% o pior da série histórica até agora, 2015. O cenário já levou ao menos seis estados (Minas Gerais; Acre; Goiás; Rio de Janeiro; Espírito Santo e Santa Catarina), além do Distrito Federal e de três capitais (Belo Horizonte; Rio de Janeiro e Florianópolis), a decretarem estado de emergência em saúde. Especialistas atribuem a maior disseminação da arbovirose a fatores como a introdução de novas versões do vírus no país, o impacto das mudanças climáticas e a falta de medidas preventivas durante o ano. — Esse aumento de casos é multifatorial e uma grande preocupação. Temos, por exemplo, o El Niño, fenômeno que provoca chuvas volumosas e calor intenso, condições perfeitas para proliferação do Aedes. Além do descarte inadequado do lixo pela população, a falta de rede de esgoto e coleta insuficiente do lixo — diz Stucchi. Ribas Freitas destaca ainda impacto o da pandemia na epidemiologia das arboviroses e a maior disseminação também de chikungunya, que assim como a dengue é transmitida pelo Aedes aegypti: — Houve um período de silêncio muito grande da dengue por conta do isolamento social, porque diminuiu a circulação viral. Então tem uma quantidade muito grande de pessoas suscetíveis que não se infectaram nos últimos anos. Temos também alternância de sorotipos, que geram novos casos. E algumas regiões estão tendo uma transmissão significativa também de chikungunya, que tem uma manifestação clínica parecida. Isso agrava bastante a situação epidemiológica. Ele lembra que, no ano passado, já houve uma epidemia de dengue no Brasil -- 2023 foi, inclusive, o segundo pior ano da série histórica mantida pelo Ministério da Saúde --, e que está acontecendo de novo. Diz ainda que a vacinação, que tem como público alvo apenas jovens de 10 a 14 anos de municípios selecionados, devido à baixa quantidade de doses, não terá impacto neste ano. — O controle da doença é o controle do vetor, o Aedes. A vacinação neste ano não vai impactar substancialmente na epidemia, até porque são duas doses separadas por três meses entre elas, quando chegar a segunda a época de epidemia já vai ter acabado. Para proteção individual, o uso de repelente é importante. Se você tiver oportunidade de ligar o ar condicionado em ambientes fechados, ajuda, porque a baixa temperatura diminui a atividade do mosquito caso algum tenha entrado no local. As pessoas também precisam cuidar dos quintais, dos criadouros dos mosquitos, mas essa é uma ação que precisa ser feita durante o ano, no momento de alta já não é tão efetiva — orienta.
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Por Rebeca Siqueira 26 fev., 2024
Covid ainda mata no Brasil - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil FolhaPE Apesar da melhora do cenário epidemiológico, com uma média semanal de mortes 100 vezes menor da registrada nos piores momentos da pandemia, a Covid-19 ainda causa 10,8 vezes mais mortes no Brasil do que a dengue, mostram dados do Ministério da Saúde. Segundo o monitoramento de 2024 até a sétima semana epidemiológica, que terminou no dia 17 de fevereiro, foram 122 óbitos confirmados para a dengue no período, e outros 456 em investigação. Já para a Covid-19, foram 1.325 vítimas fatais. — As duas são doenças importantes, mas os impactos na saúde e os mecanismos de controle são muito diferentes. A Covid tem um impacto em perdas de vidas muito maior, a letalidade é superior. Mas a dengue enche mais os prontos-socorros porque ela é mais sintomática. São doenças bastante distintas — diz André Ribas Freitas, professor de Epidemiologia da Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic, de Campinas e doutor em Epidemiologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ainda assim, o cenário do coronavírus não é o mesmo de alarme como em outros momentos da pandemia – a Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, deu fim à Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) pela doença em maio do ano passado. Com a combinação da maior campanha de vacinação já realizada no planeta, que até agora chegou a mais de 13,5 bilhões de doses administradas e a 70,6% da população global com ao menos a primeira aplicação, segundo dados do Our World in Data, da Universidade de Oxford, a mortalidade caiu drasticamente. No Brasil, hoje são em média 192 mortes por Covid-19 a cada 7 dias, com base nos dados das últimas quatro semanas epidemiológicas. No mesmo período do ano passado, esse número era 448, 57% mais alto. Já na pior época da pandemia, em abril de 2021, quando a imunização avançava a passos lentos no país, o Brasil chegou a registrar uma média de 19.731 óbitos a cada semana – mais de 100 vezes acima da taxa atual. Para evitar uma onda de casos graves, porém, é importante a manutenção de medidas, como estar em dia com o esquema vacinal. Segundo o painel de imunização do Ministério da Saúde, apenas 19,7% da população elegível recebeu a dose bivalente da vacina, atualizada para a variante Ômicron e disponível nos postos de saúde. — Temos que nos preocupar com a Covid e agir atualizando a situação vacinal, especialmente grupos de risco para Covid grave, idosos, crianças, gestantes, imunossuprimidos, que também devem considerar o uso de máscara em ambientes fechados e com muita gente. Em caso de sintomas respiratórios, é importante testar para Covid e usar máscara por, no mínimo, 7 dias, independentemente da causa do quadro respiratório — diz a professora de Infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Raquel Stucchi. Dengue bate recordes Embora a situação da Covid-19 tenha melhorado em relação aos últimos anos, a da dengue bate recordes que preocupam autoridades de saúde. Isso porque já são mais de 740 mil casos neste ano, o que representa, em menos de dois meses, quase metade de todos os diagnósticos registrados em 2023 (1.658.816). Além disso, ultrapassa por completo anos como os de 2021, 2018 e 2017. Segundo projeções da pasta da Saúde, o país deve bater 4,2 milhões de infecções até o fim do ano, o que ultrapassará em 149% o pior da série histórica até agora, 2015. O cenário já levou ao menos seis estados (Minas Gerais; Acre; Goiás; Rio de Janeiro; Espírito Santo e Santa Catarina), além do Distrito Federal e de três capitais (Belo Horizonte; Rio de Janeiro e Florianópolis), a decretarem estado de emergência em saúde. Especialistas atribuem a maior disseminação da arbovirose a fatores como a introdução de novas versões do vírus no país, o impacto das mudanças climáticas e a falta de medidas preventivas durante o ano. — Esse aumento de casos é multifatorial e uma grande preocupação. Temos, por exemplo, o El Niño, fenômeno que provoca chuvas volumosas e calor intenso, condições perfeitas para proliferação do Aedes. Além do descarte inadequado do lixo pela população, a falta de rede de esgoto e coleta insuficiente do lixo — diz Stucchi. Ribas Freitas destaca ainda impacto o da pandemia na epidemiologia das arboviroses e a maior disseminação também de chikungunya, que assim como a dengue é transmitida pelo Aedes aegypti: — Houve um período de silêncio muito grande da dengue por conta do isolamento social, porque diminuiu a circulação viral. Então tem uma quantidade muito grande de pessoas suscetíveis que não se infectaram nos últimos anos. Temos também alternância de sorotipos, que geram novos casos. E algumas regiões estão tendo uma transmissão significativa também de chikungunya, que tem uma manifestação clínica parecida. Isso agrava bastante a situação epidemiológica. Ele lembra que, no ano passado, já houve uma epidemia de dengue no Brasil -- 2023 foi, inclusive, o segundo pior ano da série histórica mantida pelo Ministério da Saúde --, e que está acontecendo de novo. Diz ainda que a vacinação, que tem como público alvo apenas jovens de 10 a 14 anos de municípios selecionados, devido à baixa quantidade de doses, não terá impacto neste ano. — O controle da doença é o controle do vetor, o Aedes. A vacinação neste ano não vai impactar substancialmente na epidemia, até porque são duas doses separadas por três meses entre elas, quando chegar a segunda a época de epidemia já vai ter acabado. Para proteção individual, o uso de repelente é importante. Se você tiver oportunidade de ligar o ar condicionado em ambientes fechados, ajuda, porque a baixa temperatura diminui a atividade do mosquito caso algum tenha entrado no local. As pessoas também precisam cuidar dos quintais, dos criadouros dos mosquitos, mas essa é uma ação que precisa ser feita durante o ano, no momento de alta já não é tão efetiva — orienta.
Por Rebeca Siqueira 26 fev., 2024
Jovem que salvou família em carro arrastado pela enxurrada em Nova Iguaçu - Foto: Reprodução/Instagram FolhaPE A campanha de doações ao jovem Marcos Vinícius de Souza Vasconcelos, de 20 anos, que se tornou conhecido como "herói da Baixada" após salvar uma família de uma enxurrada na cidade de Nova Iguaçu, já arrecadou mais de R$ 100 mil, desde quinta-feira (22), quando foi aberta. Vinicius decidiu começar uma vaquinha on-line após ter sua casa inundada e perder móveis e eletrodomésticos com a água da chuva que atingiu o bairro onde mora, em Jardim Nova Era, na Baixada Fluminense. Os prejuízos aconteceram na mesma noite, na última quarta-feira (21), quando, na volta do trabalho, resgatou uma mãe e duas bebês de um carro que estava sendo levado na enchente. "Eu quero ajudar minha família para não ter mais esses problemas com enchente e chuva. Quero dar uma melhoria para eles não sofrerem mais com isso. Pretendo investir o dinheiro no meu futuro, com estudo para virar bombeiro. Esse desejo vem da minha mãe, que sonhava que eu fosse bombeiro. Vou me esforçar muito para isso. Tenho interesse em fazer uma faculdade porque ninguém da minha família tem. Ninguém tão próximo é formado em curso superior. Tenho interesse em dar esse orgulho para a família" afirmou o jovem. Na madrugada de quinta, quando o rapaz chegou da rua após salvar Berlandia Mendes e as crianças, Brenda e Beatriz, encontrou o que definiu como um "cenário horrível": "Cheguei em casa, querendo contar que salvei uma vida, mas me deparei com um cenário horrível." Vinicius viu que sua tia, Janete Vasconcelos, perdeu móveis e eletrodomésticos na inundação, entre eles uma geladeira recém-comprada. A meta estabelecida pelo jovem para a vaquinha, inicialmente de R$ 6 mil, foi rapidamente superada. A solidariedade veio rapidamente e com força. Até a noite da última quinta-feira, 24 horas após o salvamento da família ganhar as redes sociais e a imprensa, Vinicius já somava mais de R$ 50 mil, recebidos de mais de 1.700 pessoas. "Olá, eu sou o Vinícius, 'herói da cabeça de abacaxi'. Minha tia e meu pai perderam móveis, e meu pai perdeu uma geladeira recém-comprada, nem pagamos todas as parcelas. Precisamos de ajuda pra repor, se não puder ajudar tudo bem, qualquer valor irá ajudar muito! Deus abençoe todos vocês", escreveu o rapaz na campanha. Herói: 'Não pensei em nada, só queria salvar a vida deles', diz jovem que resgatou mãe e dois bebês de carro durante enchente em Nova Iguaçu "Melhor investir nos estudos", diz tia de jovem  Janete Vaconcelos, tia de Marcos Vinicius, disse estar orgulhosa dos feitos do sobrinho. Ela também foi vítima do temporal. Sua casa foi invadida pela água da chuva, perdendo móveis e eletrodomésticos. Mesmo assim, ela prefere que o sobrinho use o valor arrecado com a vaquinha on-line para investir nos estudos. "Acho que seria melhor ele investir nos estudos. O ideal seria esse. Tudo passa. A fama também é algo passageiro. Ele (Marcos) é um rapaz novo. Espero que ele use o dinheiro com sabedoria. Nossa casa é humilde, não precisamos de muito" afirmou a tia do jovem. Na sexta-feira, Janete contou que terminou de lavar a casa e jogar fora os últimos móveis destruídos pelo temporal. Marcos Vinicius disse entender o desejo da tia, mas que, ainda, sim, usará o valor para ajudar na reforma da casa que foi danificada com a enchente e na recuperação dos bens perdidos: "A gente está resolvendo a situação. Pretendo melhorar a casa para que ela não seja mais atingida pelas enchentes. Fazer uma obra mesmo. Não apenas na nossa casa, mas na casa do nosso vizinho que também perdeu muita coisa. Infelizmente, aqui a gente tem que aceitar o problema e conviver com ele. Se sobrar algum dinheiro, pretendo investir na carreira para me tornar bombeiro. Este é o meu maior sonho" revelou Marcos.
Por Rebeca siqueira 17 fev., 2024
FolhaPE O Ministério dos Transportes criou um grupo de trabalho que definirá a Rede Nacional de Integração (Rinter), um conjunto de rodovias consideradas as mais importantes do País. Na prática, isso poderá levar a transferência da gestão de rodovias estaduais para o governo federal. Observando essas e outras possibilidades de federalização, o grupo terá foco em revisar "normas e procedimentos que possam trazer celeridade e transparência ao processo de incorporação de rodovias". A Rinter é prevista pela Lei 12.379, de 2011, mas ainda não há definição sobre quais rodovias devem compô-la. Segundo a lei, fazem parte da Rinter as vias que satisfazem a pelo menos um dos seguintes requisitos: promovem a integração regional, interestadual e internacional; ligam capitais de Estados ou ao Distrito Federal; atendem a fluxos de transporte de grande relevância econômica; e provém ligações indispensáveis à segurança nacional. O Ministério dos Transportes explica, porém, que nem todas as rodovias que se enquadram nesses critérios serão federalizadas, ainda que sejam incluídas na Rinter. "Essa análise visa categorizar os segmentos à luz da legislação", explica a pasta. Para as demais possibilidades de incorporação, o ministério diz que esse é um procedimento pontual que visa reverter a descontinuidade de corredores e a incompatibilidade de características técnicas de segmentos estaduais e federais em uma mesma rota logística, "que acabam por prejudicar a segurança, a trafegabilidade e a eficiência do transporte naquele segmento". A primeira reunião do grupo técnico está prevista para a próxima sexta-feira, 23. A equipe terá representantes de secretarias da pasta, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Infra S.A. Os trabalhos terão prazo de vigência de 90 dias, automaticamente prorrogáveis pelo mesmo período, e serão extintos "com a plena consecução dos objetivos", conforme prevê portaria publicada nesta sexta-feira, 16.
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Por Rebeca Siqueira 02 mar., 2024
Reprodução/Instagram Correio Braziliense 
Por Rebeca Siqueira 30 jan., 2024
Foto: Divulgação 
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BRASIL E MUNDO

Por Rebeca Siqueira 01 abr., 2024
Uma criança de 5 anos foi agredida pelo pai na noite da última quarta-feira (27) em Brejo da Madre de Deus, no Agreste. O suspeito de cometer o crime espancou a menina porque teria se incomodado com o barulho dela dentro de casa, em Mandaçaia, de acordo com o Conselho Tutelar. O Conselho Tutelar de Brejo da Madre de Deus informou que foi acionado por testemunhas e solicitou o apoio da Polícia Militar. Chegando na casa onde ocorreu o crime, o pai havia fugido e a mãe relatou que ele cometeu o crime porque se estressou com o barulho que a menina estava fazendo enquanto brincava com os irmãos. A mãe estava em outro cômodo no momento da agressão e, quando ouviu a menina chorando, correu para impedir o pai da criança. A mãe e a menina foram levadas à Delegacia de Santa Cruz do Capibaribe para registrar um boletim de ocorrência. De acordo com o Conselho Tutelar, o pai da criança é ex-presidiário e está sendo monitorado através de tornozeleira eletrônica. A polícia investiga o caso.
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Por Rebeca Siqueira 02 mar., 2024
Reprodução/Instagram Correio Braziliense 
Por Rebeca Siqueira 30 jan., 2024
Foto: Divulgação 
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ESPORTES

Por Rebeca Siqueira 26 fev., 2024
Covid ainda mata no Brasil - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil FolhaPE Apesar da melhora do cenário epidemiológico, com uma média semanal de mortes 100 vezes menor da registrada nos piores momentos da pandemia, a Covid-19 ainda causa 10,8 vezes mais mortes no Brasil do que a dengue, mostram dados do Ministério da Saúde. Segundo o monitoramento de 2024 até a sétima semana epidemiológica, que terminou no dia 17 de fevereiro, foram 122 óbitos confirmados para a dengue no período, e outros 456 em investigação. Já para a Covid-19, foram 1.325 vítimas fatais. — As duas são doenças importantes, mas os impactos na saúde e os mecanismos de controle são muito diferentes. A Covid tem um impacto em perdas de vidas muito maior, a letalidade é superior. Mas a dengue enche mais os prontos-socorros porque ela é mais sintomática. São doenças bastante distintas — diz André Ribas Freitas, professor de Epidemiologia da Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic, de Campinas e doutor em Epidemiologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ainda assim, o cenário do coronavírus não é o mesmo de alarme como em outros momentos da pandemia – a Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, deu fim à Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) pela doença em maio do ano passado. Com a combinação da maior campanha de vacinação já realizada no planeta, que até agora chegou a mais de 13,5 bilhões de doses administradas e a 70,6% da população global com ao menos a primeira aplicação, segundo dados do Our World in Data, da Universidade de Oxford, a mortalidade caiu drasticamente. No Brasil, hoje são em média 192 mortes por Covid-19 a cada 7 dias, com base nos dados das últimas quatro semanas epidemiológicas. No mesmo período do ano passado, esse número era 448, 57% mais alto. Já na pior época da pandemia, em abril de 2021, quando a imunização avançava a passos lentos no país, o Brasil chegou a registrar uma média de 19.731 óbitos a cada semana – mais de 100 vezes acima da taxa atual. Para evitar uma onda de casos graves, porém, é importante a manutenção de medidas, como estar em dia com o esquema vacinal. Segundo o painel de imunização do Ministério da Saúde, apenas 19,7% da população elegível recebeu a dose bivalente da vacina, atualizada para a variante Ômicron e disponível nos postos de saúde. — Temos que nos preocupar com a Covid e agir atualizando a situação vacinal, especialmente grupos de risco para Covid grave, idosos, crianças, gestantes, imunossuprimidos, que também devem considerar o uso de máscara em ambientes fechados e com muita gente. Em caso de sintomas respiratórios, é importante testar para Covid e usar máscara por, no mínimo, 7 dias, independentemente da causa do quadro respiratório — diz a professora de Infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Raquel Stucchi. Dengue bate recordes Embora a situação da Covid-19 tenha melhorado em relação aos últimos anos, a da dengue bate recordes que preocupam autoridades de saúde. Isso porque já são mais de 740 mil casos neste ano, o que representa, em menos de dois meses, quase metade de todos os diagnósticos registrados em 2023 (1.658.816). Além disso, ultrapassa por completo anos como os de 2021, 2018 e 2017. Segundo projeções da pasta da Saúde, o país deve bater 4,2 milhões de infecções até o fim do ano, o que ultrapassará em 149% o pior da série histórica até agora, 2015. O cenário já levou ao menos seis estados (Minas Gerais; Acre; Goiás; Rio de Janeiro; Espírito Santo e Santa Catarina), além do Distrito Federal e de três capitais (Belo Horizonte; Rio de Janeiro e Florianópolis), a decretarem estado de emergência em saúde. Especialistas atribuem a maior disseminação da arbovirose a fatores como a introdução de novas versões do vírus no país, o impacto das mudanças climáticas e a falta de medidas preventivas durante o ano. — Esse aumento de casos é multifatorial e uma grande preocupação. Temos, por exemplo, o El Niño, fenômeno que provoca chuvas volumosas e calor intenso, condições perfeitas para proliferação do Aedes. Além do descarte inadequado do lixo pela população, a falta de rede de esgoto e coleta insuficiente do lixo — diz Stucchi. Ribas Freitas destaca ainda impacto o da pandemia na epidemiologia das arboviroses e a maior disseminação também de chikungunya, que assim como a dengue é transmitida pelo Aedes aegypti: — Houve um período de silêncio muito grande da dengue por conta do isolamento social, porque diminuiu a circulação viral. Então tem uma quantidade muito grande de pessoas suscetíveis que não se infectaram nos últimos anos. Temos também alternância de sorotipos, que geram novos casos. E algumas regiões estão tendo uma transmissão significativa também de chikungunya, que tem uma manifestação clínica parecida. Isso agrava bastante a situação epidemiológica. Ele lembra que, no ano passado, já houve uma epidemia de dengue no Brasil -- 2023 foi, inclusive, o segundo pior ano da série histórica mantida pelo Ministério da Saúde --, e que está acontecendo de novo. Diz ainda que a vacinação, que tem como público alvo apenas jovens de 10 a 14 anos de municípios selecionados, devido à baixa quantidade de doses, não terá impacto neste ano. — O controle da doença é o controle do vetor, o Aedes. A vacinação neste ano não vai impactar substancialmente na epidemia, até porque são duas doses separadas por três meses entre elas, quando chegar a segunda a época de epidemia já vai ter acabado. Para proteção individual, o uso de repelente é importante. Se você tiver oportunidade de ligar o ar condicionado em ambientes fechados, ajuda, porque a baixa temperatura diminui a atividade do mosquito caso algum tenha entrado no local. As pessoas também precisam cuidar dos quintais, dos criadouros dos mosquitos, mas essa é uma ação que precisa ser feita durante o ano, no momento de alta já não é tão efetiva — orienta.
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Por Rebeca Siqueira 26 fev., 2024
Covid ainda mata no Brasil - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil FolhaPE Apesar da melhora do cenário epidemiológico, com uma média semanal de mortes 100 vezes menor da registrada nos piores momentos da pandemia, a Covid-19 ainda causa 10,8 vezes mais mortes no Brasil do que a dengue, mostram dados do Ministério da Saúde. Segundo o monitoramento de 2024 até a sétima semana epidemiológica, que terminou no dia 17 de fevereiro, foram 122 óbitos confirmados para a dengue no período, e outros 456 em investigação. Já para a Covid-19, foram 1.325 vítimas fatais. — As duas são doenças importantes, mas os impactos na saúde e os mecanismos de controle são muito diferentes. A Covid tem um impacto em perdas de vidas muito maior, a letalidade é superior. Mas a dengue enche mais os prontos-socorros porque ela é mais sintomática. São doenças bastante distintas — diz André Ribas Freitas, professor de Epidemiologia da Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic, de Campinas e doutor em Epidemiologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ainda assim, o cenário do coronavírus não é o mesmo de alarme como em outros momentos da pandemia – a Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, deu fim à Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) pela doença em maio do ano passado. Com a combinação da maior campanha de vacinação já realizada no planeta, que até agora chegou a mais de 13,5 bilhões de doses administradas e a 70,6% da população global com ao menos a primeira aplicação, segundo dados do Our World in Data, da Universidade de Oxford, a mortalidade caiu drasticamente. No Brasil, hoje são em média 192 mortes por Covid-19 a cada 7 dias, com base nos dados das últimas quatro semanas epidemiológicas. No mesmo período do ano passado, esse número era 448, 57% mais alto. Já na pior época da pandemia, em abril de 2021, quando a imunização avançava a passos lentos no país, o Brasil chegou a registrar uma média de 19.731 óbitos a cada semana – mais de 100 vezes acima da taxa atual. Para evitar uma onda de casos graves, porém, é importante a manutenção de medidas, como estar em dia com o esquema vacinal. Segundo o painel de imunização do Ministério da Saúde, apenas 19,7% da população elegível recebeu a dose bivalente da vacina, atualizada para a variante Ômicron e disponível nos postos de saúde. — Temos que nos preocupar com a Covid e agir atualizando a situação vacinal, especialmente grupos de risco para Covid grave, idosos, crianças, gestantes, imunossuprimidos, que também devem considerar o uso de máscara em ambientes fechados e com muita gente. Em caso de sintomas respiratórios, é importante testar para Covid e usar máscara por, no mínimo, 7 dias, independentemente da causa do quadro respiratório — diz a professora de Infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Raquel Stucchi. Dengue bate recordes Embora a situação da Covid-19 tenha melhorado em relação aos últimos anos, a da dengue bate recordes que preocupam autoridades de saúde. Isso porque já são mais de 740 mil casos neste ano, o que representa, em menos de dois meses, quase metade de todos os diagnósticos registrados em 2023 (1.658.816). Além disso, ultrapassa por completo anos como os de 2021, 2018 e 2017. Segundo projeções da pasta da Saúde, o país deve bater 4,2 milhões de infecções até o fim do ano, o que ultrapassará em 149% o pior da série histórica até agora, 2015. O cenário já levou ao menos seis estados (Minas Gerais; Acre; Goiás; Rio de Janeiro; Espírito Santo e Santa Catarina), além do Distrito Federal e de três capitais (Belo Horizonte; Rio de Janeiro e Florianópolis), a decretarem estado de emergência em saúde. Especialistas atribuem a maior disseminação da arbovirose a fatores como a introdução de novas versões do vírus no país, o impacto das mudanças climáticas e a falta de medidas preventivas durante o ano. — Esse aumento de casos é multifatorial e uma grande preocupação. Temos, por exemplo, o El Niño, fenômeno que provoca chuvas volumosas e calor intenso, condições perfeitas para proliferação do Aedes. Além do descarte inadequado do lixo pela população, a falta de rede de esgoto e coleta insuficiente do lixo — diz Stucchi. Ribas Freitas destaca ainda impacto o da pandemia na epidemiologia das arboviroses e a maior disseminação também de chikungunya, que assim como a dengue é transmitida pelo Aedes aegypti: — Houve um período de silêncio muito grande da dengue por conta do isolamento social, porque diminuiu a circulação viral. Então tem uma quantidade muito grande de pessoas suscetíveis que não se infectaram nos últimos anos. Temos também alternância de sorotipos, que geram novos casos. E algumas regiões estão tendo uma transmissão significativa também de chikungunya, que tem uma manifestação clínica parecida. Isso agrava bastante a situação epidemiológica. Ele lembra que, no ano passado, já houve uma epidemia de dengue no Brasil -- 2023 foi, inclusive, o segundo pior ano da série histórica mantida pelo Ministério da Saúde --, e que está acontecendo de novo. Diz ainda que a vacinação, que tem como público alvo apenas jovens de 10 a 14 anos de municípios selecionados, devido à baixa quantidade de doses, não terá impacto neste ano. — O controle da doença é o controle do vetor, o Aedes. A vacinação neste ano não vai impactar substancialmente na epidemia, até porque são duas doses separadas por três meses entre elas, quando chegar a segunda a época de epidemia já vai ter acabado. Para proteção individual, o uso de repelente é importante. Se você tiver oportunidade de ligar o ar condicionado em ambientes fechados, ajuda, porque a baixa temperatura diminui a atividade do mosquito caso algum tenha entrado no local. As pessoas também precisam cuidar dos quintais, dos criadouros dos mosquitos, mas essa é uma ação que precisa ser feita durante o ano, no momento de alta já não é tão efetiva — orienta.
Por Rebeca Siqueira 26 fev., 2024
Jovem que salvou família em carro arrastado pela enxurrada em Nova Iguaçu - Foto: Reprodução/Instagram FolhaPE A campanha de doações ao jovem Marcos Vinícius de Souza Vasconcelos, de 20 anos, que se tornou conhecido como "herói da Baixada" após salvar uma família de uma enxurrada na cidade de Nova Iguaçu, já arrecadou mais de R$ 100 mil, desde quinta-feira (22), quando foi aberta. Vinicius decidiu começar uma vaquinha on-line após ter sua casa inundada e perder móveis e eletrodomésticos com a água da chuva que atingiu o bairro onde mora, em Jardim Nova Era, na Baixada Fluminense. Os prejuízos aconteceram na mesma noite, na última quarta-feira (21), quando, na volta do trabalho, resgatou uma mãe e duas bebês de um carro que estava sendo levado na enchente. "Eu quero ajudar minha família para não ter mais esses problemas com enchente e chuva. Quero dar uma melhoria para eles não sofrerem mais com isso. Pretendo investir o dinheiro no meu futuro, com estudo para virar bombeiro. Esse desejo vem da minha mãe, que sonhava que eu fosse bombeiro. Vou me esforçar muito para isso. Tenho interesse em fazer uma faculdade porque ninguém da minha família tem. Ninguém tão próximo é formado em curso superior. Tenho interesse em dar esse orgulho para a família" afirmou o jovem. Na madrugada de quinta, quando o rapaz chegou da rua após salvar Berlandia Mendes e as crianças, Brenda e Beatriz, encontrou o que definiu como um "cenário horrível": "Cheguei em casa, querendo contar que salvei uma vida, mas me deparei com um cenário horrível." Vinicius viu que sua tia, Janete Vasconcelos, perdeu móveis e eletrodomésticos na inundação, entre eles uma geladeira recém-comprada. A meta estabelecida pelo jovem para a vaquinha, inicialmente de R$ 6 mil, foi rapidamente superada. A solidariedade veio rapidamente e com força. Até a noite da última quinta-feira, 24 horas após o salvamento da família ganhar as redes sociais e a imprensa, Vinicius já somava mais de R$ 50 mil, recebidos de mais de 1.700 pessoas. "Olá, eu sou o Vinícius, 'herói da cabeça de abacaxi'. Minha tia e meu pai perderam móveis, e meu pai perdeu uma geladeira recém-comprada, nem pagamos todas as parcelas. Precisamos de ajuda pra repor, se não puder ajudar tudo bem, qualquer valor irá ajudar muito! Deus abençoe todos vocês", escreveu o rapaz na campanha. Herói: 'Não pensei em nada, só queria salvar a vida deles', diz jovem que resgatou mãe e dois bebês de carro durante enchente em Nova Iguaçu "Melhor investir nos estudos", diz tia de jovem  Janete Vaconcelos, tia de Marcos Vinicius, disse estar orgulhosa dos feitos do sobrinho. Ela também foi vítima do temporal. Sua casa foi invadida pela água da chuva, perdendo móveis e eletrodomésticos. Mesmo assim, ela prefere que o sobrinho use o valor arrecado com a vaquinha on-line para investir nos estudos. "Acho que seria melhor ele investir nos estudos. O ideal seria esse. Tudo passa. A fama também é algo passageiro. Ele (Marcos) é um rapaz novo. Espero que ele use o dinheiro com sabedoria. Nossa casa é humilde, não precisamos de muito" afirmou a tia do jovem. Na sexta-feira, Janete contou que terminou de lavar a casa e jogar fora os últimos móveis destruídos pelo temporal. Marcos Vinicius disse entender o desejo da tia, mas que, ainda, sim, usará o valor para ajudar na reforma da casa que foi danificada com a enchente e na recuperação dos bens perdidos: "A gente está resolvendo a situação. Pretendo melhorar a casa para que ela não seja mais atingida pelas enchentes. Fazer uma obra mesmo. Não apenas na nossa casa, mas na casa do nosso vizinho que também perdeu muita coisa. Infelizmente, aqui a gente tem que aceitar o problema e conviver com ele. Se sobrar algum dinheiro, pretendo investir na carreira para me tornar bombeiro. Este é o meu maior sonho" revelou Marcos.
Por Rebeca siqueira 17 fev., 2024
FolhaPE O Ministério dos Transportes criou um grupo de trabalho que definirá a Rede Nacional de Integração (Rinter), um conjunto de rodovias consideradas as mais importantes do País. Na prática, isso poderá levar a transferência da gestão de rodovias estaduais para o governo federal. Observando essas e outras possibilidades de federalização, o grupo terá foco em revisar "normas e procedimentos que possam trazer celeridade e transparência ao processo de incorporação de rodovias". A Rinter é prevista pela Lei 12.379, de 2011, mas ainda não há definição sobre quais rodovias devem compô-la. Segundo a lei, fazem parte da Rinter as vias que satisfazem a pelo menos um dos seguintes requisitos: promovem a integração regional, interestadual e internacional; ligam capitais de Estados ou ao Distrito Federal; atendem a fluxos de transporte de grande relevância econômica; e provém ligações indispensáveis à segurança nacional. O Ministério dos Transportes explica, porém, que nem todas as rodovias que se enquadram nesses critérios serão federalizadas, ainda que sejam incluídas na Rinter. "Essa análise visa categorizar os segmentos à luz da legislação", explica a pasta. Para as demais possibilidades de incorporação, o ministério diz que esse é um procedimento pontual que visa reverter a descontinuidade de corredores e a incompatibilidade de características técnicas de segmentos estaduais e federais em uma mesma rota logística, "que acabam por prejudicar a segurança, a trafegabilidade e a eficiência do transporte naquele segmento". A primeira reunião do grupo técnico está prevista para a próxima sexta-feira, 23. A equipe terá representantes de secretarias da pasta, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Infra S.A. Os trabalhos terão prazo de vigência de 90 dias, automaticamente prorrogáveis pelo mesmo período, e serão extintos "com a plena consecução dos objetivos", conforme prevê portaria publicada nesta sexta-feira, 16.
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ENTRETENIMENTO

Por Rebeca Siqueira 01 abr., 2024
Uma criança de 5 anos foi agredida pelo pai na noite da última quarta-feira (27) em Brejo da Madre de Deus, no Agreste. O suspeito de cometer o crime espancou a menina porque teria se incomodado com o barulho dela dentro de casa, em Mandaçaia, de acordo com o Conselho Tutelar. O Conselho Tutelar de Brejo da Madre de Deus informou que foi acionado por testemunhas e solicitou o apoio da Polícia Militar. Chegando na casa onde ocorreu o crime, o pai havia fugido e a mãe relatou que ele cometeu o crime porque se estressou com o barulho que a menina estava fazendo enquanto brincava com os irmãos. A mãe estava em outro cômodo no momento da agressão e, quando ouviu a menina chorando, correu para impedir o pai da criança. A mãe e a menina foram levadas à Delegacia de Santa Cruz do Capibaribe para registrar um boletim de ocorrência. De acordo com o Conselho Tutelar, o pai da criança é ex-presidiário e está sendo monitorado através de tornozeleira eletrônica. A polícia investiga o caso.
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Por Rebeca Siqueira 13 mar., 2024
Foto: Sintepe/Divulgação  A rede estadual de ensino terá as aulas suspensas nesta quarta-feira (13) após o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação de Pernambuco (Sintepe) convocar os professores para aderir a uma paralisação de advertência de 24 horas. A parada é em forma de protesto contra o Governo do Estado. Os docentes reclamam da demora para a realização da mesa de negociação com as secretarias de Educação (SEE) e Administração (SAD) para tratar das pautas de reivindicação da categoria. A expectativa é que a paralisação afete todas as escolas da rede pública, que engloba cerca de 1.061 instituições de ensino, e deixe quase 500 mil alunos sem aula nesta quarta. A paralisação faz parte da Campanha Salarial Educacional 2024 do sindicato, que tem 43 itens na lista de reivindicações que serão debatidas com o governo. Segundo o Sintepe, há mais de um ano a categoria tenta negociar a lista de pautas pleiteadas pelos profissionais com a gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB). A reformulação do Plano de Cargos e Carreiras e Remuneração (PCCR), a eleição para a diretor de escola, piso com repercussão nacional e a convocação da lista de aprovados que estão no cadastro reserva são as quatro pautas reivindicadas pelos docentes.
Por Rebeca Siqueira 13 mar., 2024
Farol de notícias A XI Gerência Regional de Saúde de Pernambuco (XI Geres) emitiu um Informe Epidemiológico de Arboviroses analisando os casos notificados de Dengue e Chikungunya. Entre os 10 municípios que compreendem a XI Geres, Serra Talhada é a única cidade em risco no Índice de Investigação Predial (IIP). Apenas Flores e Itacuruba estão no nível satisfatório. A capital do xaxado também tem os mais altos números de notificações de casos de Dengue (33 ocorrências). Seguida de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde (10 casos). No entanto, nenhum desses casos suspeitos foram confirmados. Destes, 13 já foram descartados para Dengue. Segundo o documento, em relação as notificações de caso de Chikungunya, apenas Floresta, Itacuruba e São José do Belmonte tiveram uma notificação cada. “A população da XI Região de Saúde, principalmente crianças, gestantes e idosos, precisa estar atenta aos sintomas das arboviroses. Febre, dor de cabeça ou atrás dos olhos, dores no corpo ou nas articulações e manchas vermelhas na pele. Cuidados importantes: hidratação com água, não tomar medicação sem orientação médica, procurar um profissional ou unidade de saúde mais próxima”, aconselhou a gestora da XI Geres, Dra. Karla Milene Cantarelli, completando: “Os profissionais de saúde devem estar atentos aos sintomas, notificar os casos suspeitos e solicitar exames. A população precisa ajudar as autoridades sanitárias a combater o mosquito transmissor: colocando lixo em sacos plásticos, virando as garrafas vazias para baixo, tampando os reservatórios de água e cobrindo pneus velhos. A prevenção ainda é o melhor remédio!”. A Geres ainda afirmou que nenhum caso da doença foi confirmado até agora, mas dois já foram descartados para Chikungunya.
Por Rebeca Siqueira 12 mar., 2024
Veículo foi alvo de clonagem (Foto: Polícia Civil/Divulgação ) 
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