Pais de Beatriz chegam ao Recife após caminharem 720 km durante 24 dias
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Pais de Beatriz saíram de Petrolina no último dia 5 de dezembro, passando por diversas cidades em uma verdadeira cruzada por respostas sobre o caso da filha - FOTO: EMERSON PEREIRA/TV JORNAL
JC Online
Os pais de Beatriz Mota, menina que foi assassinada com mais de 40 facadas há seis anos em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, chegaram no Recife na manhã desta terça-feira (28), após caminharem cerca de 720 km em busca de justiça. Ele saíram de Petrolina no último dia 5 de dezembro, passando por diversas cidades em uma verdadeira cruzada por respostas sobre o caso da filha.
Além de pedir por justiça, os pais de Beatriz querem uma reunião com o governador Paulo Câmara para insistir o pedido de federalização do caso. Para eles, diante de denúncias de irregularidades nas investigações, o ideal é que a Polícia Federal assuma o caso.
"Eu quero que o governador (Paulo Câmara) me receba com um parecer que ele me prometeu em 2019, assumindo a importância da federalização, porque só assim Beatriz vai ter o direito de ter um inquérito justo e imparcial", afirmou Lucinha.
Por isso, a expectativa agora é que os pais da garota sejam recebidos, ainda nesta terça-feira (28), por Paulo Câmara.
Apoio
No trajeto até o Recife, os pais de Beatriz, Sandro Romildo e Lucinha Mota, receberam o apoio e companhia de Mirtes Renata, mãe do menino Miguel, de 5 anos, que morreu ao cair do nono andar de um prédio de luxo na área central do Recife após ser deixado sozinho dentro de um elevador pela patroa da mãe. Além de Mirtes, familiares do soldado Joanilson da Silva, da PM da Bahia, morto por engano em ação da Polícia Civil de Pernambuco, também estão ao lado de Sandro e Lucinha na caminhada.






