Barões da Pisadinha não largam a vida simples no interior da Bahia: “A gente não precisa de muito”
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Fonte : Blog Social 1
Eles são barões na música – desculpa o trocadilho -, mas continuam vivendo dias de simplicidade no interior da Bahia. Felipe Barão, em entrevista para o Social1, contou que, se eu chegar a Heliópolis, sua cidade, posso encontrá-lo no mercadinho, como todo habitante. Mesmo sendo um cidadão ilustre. “Eles me tratam como me conhecem: Felipe de Lolinha. A gente vive como se não tivesse sucesso”, conta ele, se referindo ao apelido da mãe. O município, quase na divisa com SE, tem população de pouco mais de 12 mil.
Felipe, tecladista, forma com Rodrigo Barão, vocalista, a dupla Os Barões da Pisadinha, que é um dos maiores sucessos do mercado musical no Brasil desde o ano passado. Só no YouTube, eles acumulam cerca de 3 bilhões de visualizações e têm quase 5 milhões de inscritos. A pisadinha — ou piseiro, que, eles explicam, é a mesma coisa, uma mistura de xote, samba e vanerão — foi o ritmo que mais cresceu nas plataformas de música durante a pandemia.
A história dos dois, do início da trajetória ao sucesso impensável de agora, é contada no minidocumentário “Da Roça para a Cidade — A Ascensão dos Barões da Pisadinha”, lançado pela Amazon Music na terça-feira (29). Seja no filme, seja na entrevista, fica claro que, embora eles estejam nos céus do sucesso, só querem estar com os pés no chão.“Todos os meus sonhos já foram conquistados. Em termo financeiro, a gente não precisa de muito para viver da forma que a gente vive no interior. Consegui dar uma casa para a minha mãe, estou construindo a minha. Tendo o que comer e o que beber…”, diz Felipe Barão.
“Deus nos deu até demais. A gente pediu um pouquinho e Deus deu um montão”, completa o tecladista, que ainda nem chegou presencialmente ao Recife nem outras cidades do Brasil afora. É que, quando o som deles estava subindo o Nordeste, veio a pandemia. Ou seja, Os Barões da Pisadinha, apesar de considerar que já conquistou tudo, tem ainda mais terras pela frente no sonhado Brasil pós-vacinação.







